terça-feira, 1 de janeiro de 2013

Do lançamento e além

2012 foi um ano positivo. Finalmente, o "a razão do absurdo" saiu das páginas virtuais deste blog e se tornou um livro, com capa, ISBN e tudo que tem direito. E teve até sessão de autógrafos! E eu ainda não parei para falar dela. 



Foi um dia excelente, a livraria podia não estar super lotada, o livro pode não ter batido recorde de vendas, mas, sim, tinha bastante gente lá e, principalmente, muitos amigos. A melhor forma de se lançar um livro, lançar-se nesse mundo ingrato e perigoso dos ditos escritores, é estar ao lado de pessoas que se gosta e que se importam com você. E, felizmente, para mim não foi diferente, fiquei bastante contente de ver várias pessoas que me apoiaram em minha trajetória lá, compartilhando aquele momento. E, fora os amigos, minha família, também, compareceu em massa (e a família é grande, põe massa nisso hehehe). 

O livro - até onde me consta - já vendeu mais de 70 cópias, pode parecer pouco se se pensar as grandes editoras e a indústria do livro, porém, para um livro independente, com poucos recursos e com divulgação mínima (basicamente redes sociais), já é um grande feito. Minha esperança é alcançar a marca de 100 exemplares vendidos e isso, talvez, até a Feira do Livro da FURG que ocorrerá em janeiro, no Cassino, é possível que aconteça.

Portanto, essa deve ser, definitivamente, a última postagem do blog. Talvez uma ou outra alteração possa ocorrer na página "Livro", logo ali acima, para aqueles que aqui cheguem possam ter uma breve ideia do que se trata. Além disso, na página "Referências" alguns links podem ser encontrados com informações sobre o livro e seu lançamento e à medida que surgirem outras matérias/resenhas (estou à espera de uma, alguém se habilita? hehehe) também haverá atualização.

Imagens do lançamento: 




Meu "discurso" de lançamento:



Antes da sessão de autógrafos, Sandro Mendes e Alisson Affonso deram um pequeno show, animando a galera:

Semelhança



Vitrô



Criamos asas, amigos. O céu não é o limite.

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Das novidades

Fala, pessoal!

Então, estamos chegando cada vez mais próximo do lançamento e a resposta ao "A razão do absurdo" tem sido fantástica. Fico muito encabulado contente de receber tantos parabéns, tanta gente dando força e, principalmente, tanta gente dizendo que irá comparecer no lançamento.

Sei que prometi anunciar os andamentos por aqui, mas com a criação da Página do livro no Facebook (Valeu, Debora!), ficou muito melhor fazer a divulgação por lá.

Por ora, deixo meu profundo e sincero agradecimento a todo apoio que venho recebendo. E deixo, novamente, o convite para o lançamento. Espero todos por lá!


domingo, 14 de outubro de 2012

Pré-venda na Sexta Cover, do Coletivo Fita Amarela

Foi bacana demais. Gente bacana, música boa e freezer novo (lotado de cerveja). Alguns livros vendidos e autógrafos distribuídos depois, gostaria de agradecer profundamente a tod@s que estavam lá e que - até mesmo os que involuntariamente - prestigiaram este momento de début do meu livro.

Abaixo alguns registros da noite:


Exposto na estante junto com grandes artistas riongrandinos.

A Lei de Mercado é dura.

Sandro Mendes, autor da apresentação do livro, e seu irmão Fábio.
Renata Silveira, que também lançou seu livro recentemente.

André Darsie, que em breve estará naquela estante lá de cima.

Debora, sua mãe e suas amigas Nanci e, direto de PoA, Cris.


Enquanto alguns folheavam o livro, o som da Sexta Cover não parava.

Rick (Musique) apresentando, orgulhoso, seu exemplar autografado.

O homem no ato!

Foi só o começo, dia 10/11 tem mais!

PS: Para quem quiser levar um exemplar, alguns ainda restam lá na bonita prateleira da Mundo Moinho, no Figueiras Shopping!

domingo, 7 de outubro de 2012

Lançamento!

Com a data de lançamento já marcada, cartaz pronto e evento no Facebook criado só me resta pedir a presença de todos. Nos vemos lá!



Mais informações na página "O Livro" logo ali em cima. :)

domingo, 23 de setembro de 2012

Habemus Capa!

O processo é lento, mas não pára. Esta semana tive o prazer de ver a capa do livro pronta, colorida, brilhando.
Mais um excelente trabalho do desenhista (e multi-tarefa) Alisson Affonso, com cores de Diego Sá.

É assim que vocês reconhecerão "a razão do absurdo" de agora diante:

Sou suspeito para falar, mas tenho que dizer que gostei bastante do resultado. Um personagem sendo perseguido (atormentado?) por livros, misturado com a profusão de cores, que chega a confundir, remetem diretamente ao espírito do livro. É algo meio psicodélico, maluco, mas extremamente literário.

Fico grato ao Alisson por ter conseguido transpor para o desenho a essência do "a razão do absurdo".

Aguardem, em poucos dias mais novidades sobre o livro!

Falta pouco...

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

E saiu o ISBN...

Após algumas semanas de expectativa e depois de ter passado por uma grande burocracia, finalmente saiu o ISBN! E com direito a código de barras e tudo.

Parece o passo definitivo para que o "a razão do absurdo" saia do campo das ideias - e da blogosfera - e vá para o papel.



Com isto, a coisa deve dar uma acelerada e boas notícias vão surgir muito em breve. Fiquem ligados!

quinta-feira, 26 de julho de 2012

A volta dos que não foram

Como prometido, o blog está de volta, mas apenas para um breve "anúncio":






Aguardem, em breve mais informações!

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

O homem que queria publicar ou This is the end, beautiful friend

Buenas, gurizada, lá vai mais um final de ano, mais um aniversário do blog e mais agradecimentos pelos comentários e leituras.

No fim do ano passado, comentei que era hora de criar asas. Ledo engano.

O que eu me referia naquele - não muito - enigmático post é que eu achava que chegara a hora de publicar meus textos. Não que esse espaço bloguístico já não seja uma espécie de publicação. Porém, após ter trabalhado em uma livraria e ter lidado um pouco com o universo editorial, achei que era capaz de conseguir publicar um livro - com cheiro de novo e tudo.

O que veio após essa resolução foi uma sucessão de orçamentos, sustos com valores, críticas - boas e ruins - de editores. E eu nem sequer tinha o tal livro pronto.

Então, como eu não tinha o livro terminado, os contatos que eu fazia com editoras eram mera especulação. Porém, em agosto eu finalizei o livro. E mais uma rodada de tratativas começou.

O que tenho a dizer é que não é nada fácil publicar no Brasil. Ou você tem que ter grana pra bancar o seu livro, ou dar a sorte de ter algum conhecido no meio. Ambos não são meu caso. Outra saída são os concursos literários, mas estes, muitas vezes, são obscuros e com resultados duvidosos.

Mas se 2010 não foi o ano, 2011 será. Nem que eu tenha que fazer um esforço e bancar minha publicação. Nem que seja uma publicação independente (também consultei gráficas). Mas não deixarei que a poeira tome conta do meu sonho.

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A quem interessar possa, aí vai uma palhinha do futuro livro, que, não por acaso, se chamará "A razão do absurdo":


Mais uma informação: Como podem ver no índice, o livro será formado por alguns contos inéditos, mas também por material já publicado aqui. Ou seja, uma forma de prestigiar, vocês, que lêem, comentam, criticam e etc.

Como consequência desse (quase)desabafo, comunico que estou abandonando de vez a produção para este blog. Notícias sobre a (tentativa de) publicação do livro podem pintar por aqui. Fiquem de olho!

Obrigado por tudo nesses dois anos. E espero que vocês sejam meus futuros leitores na versão impressa. Grande abraço!

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

A fila


Um homem, um dia, decidiu que teria sua própria fila.

Nada de muito importante.

Queria apenas comprovar o quão forte é o poder atrativo de uma fila.

Acordou cedo, mais cedo que o costume. As lojas estavam fechadas àquela hora. Parou sem motivo aparente à frente de uma loja de eletrodomésticos. E ali ficou a fila. Sentiu sono e por pouco não dormiu de pé. Acordou e viu que a fila estava formada. Não era mais que vinte ou trinta pessoas, mas em tempo recorde e sem motivo aparente o que fazia desta fila uma fila, no mínimo, inusitada. Riu-se. Quase gargalhou. Estava provado, havia mesmo um magnetismo inexplicável que atraía as pessoas para a fila.

Passados alguns minutos – e a fila não parava de crescer – o homem fez um gesto encenado de descontentamento com a não abertura da loja. Olhou o relógio e quase que assustado fez uma careta de atrasado. Estava dado o signo: “Não posso mais esperar”. Saiu rindo, gargalhando, quase perdendo o fôlego da façanha que aprontara. Teve sua glória, podia falar orgulhoso para os amigos.

(...)

Recorte de jornal do dia seguinte:


Moral da história: Nunca brinque com mitos populares.

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Um corretor

Eu sou um corretor. Desses que ficando corrigindo os erros dos outros e rindo disfarçadamente pelas suas costas. É engraçado mesmo. Ganho a vida corrigindo quem não sabe escrever direito. Na verdade, você deve estar se lichando para o que eu faço ou deixo de fazer. Mas eu também não dou a mínima para o que faço.

Nunca precizei me entupir de livros, ou coisa parecida, sempre tive um talento natural pra coisa, sabe? Eu sempre fui bom em bater o olho e ver uma discrepânsia ortográfica. Ler era perca de tempo, eu sempre tive o dom.

Ainda assim resolvi fazer Letras, não porquê eu precizasse mas se eu não tivece um diploma ninguém me daria emprego. É a lei da vida. Voçê se fode estudando para arrumar um trabalho de merda e ganhar um salário de merda, mas se você não faz isso é pior ainda. Por mais que eu tivesse o dom, eu precizava do maldito canudo.

Arrumei esse emprego e fico aqui o dia inteiro, corrigindo as bobagens dos outros ganhando dinheiro nessa editora furreca. As vezes pego uma tese de mestrado ou um trabalho acadêmico pra revizar e ganhar uma grana, mas a horas que não aparece nada. Então sigo na minha vida, casa, trabalho e buteco. Isso mesmo, todo o dinheiro que eu ganho corrigindo os idiotas escorrem guela abaixo na cerveja que eu bebo.

Eu hoje tô mal humorado, é sexta-feira e meu chefe tá me encomodando. Dizendo para ter atenção na hora de corrigir os "desvios de linguagem". Desvio, o caralho. É erro mesmo. Essa gente escreve errado, é burra semianalfabeta, acéfala. Mas eu concordo, não posso tirar o direto do homem reclamar. Por mais bom que eu seje, ele preciza fazer o papel dele de chefe.

Era isso, pessoal, mas um fim-de-semana se aproxima e as garrafa me esperam no bar. Estou só pela ordem do chefe para ir e beber até não conseguir mais me mecher. Se vocês precizarem, podem me mandar os seus trabalhos que eu corrigio na boa, afinal já fazem anos que faço isso. E desde sempre eu fui o melhor. Prometo que não não vou rir das besteiras que vocês cometerem. Não muito.